Sobre as Plantas

Como eu tive dificuldade em encontrar material sobre as plantas, vou fazer colocar aqui tudo que encontrei sobre cada uma delas.

IMG_5352A Microsorium ou Samambaia de Java é uma planta de características bastante diferentes da maioria das plantas aquáticas. Além de bonita, essa planta é pouco exigente e fácil de cultivar, podendo inclusive viver bem em aquários mal iluminados e sem nutrientes extras ou CO2. Também é uma planta ideal para colocar em aquários que contém peixes “cavocadores” e herbívoros, pois eles em geral não a molestam. Essa planta não deve ser enterrada no cascalho, mas sim amarrada a pedras e troncos, deixando as suas raízes soltas na água. Com o tempo as raízes aderem ao local onde a planta foi amarrada. Quando bem adaptada, ela reproduz com facilidade. A partir de uma única muda que eu achei em uma única loja uma única vez, hoje eu tenho mais de 30 mudas espalhadas por todos os meus aquários. A reprodução dela é um barato: as plantas “filhotes” nascem bem na ponta das folhas da planta mãe, e vão crescendo alí, agarrando-se a ela com as suas pequenas raízes. Com o tempo os filhotes crescem até o ponto em que se soltam da mãe e saem boiando por aí, até enroscarem em algum troco ou pedra. As raízes são bem peludas e agarram com facilidade. (www.aquahobby.com, 07.2015)

 

Valisnéria Saca Rolha 

Planta aquática típica, a valisnéria espiralada é uma das espécies mais comuns. Porém, a variedade “saca-rolha” é mais rara nas lojas, talvez por ser um pouco mais exigente em relação à iluminação, que tem que ser intensa; do contrário, ela definha rapidamente. As folhas têm a mesma tonalidade e tamanho das da variedade tipo, diferenciando-se pelo formato exageradamente espiralado, e, em alguns casos, até deformado, das folhas em forma de fita, justificando em muito o apelido. A água deve ter a temperatura em torno dos 26 ºC e o pH próximo do neutro, aceitando bem pequenas variações, tanto para alcalino como para ácido. Sua atividade fotossintética é intensa, necessitando de injeção adicional de CO2, o que a faz excelente oxigenadora no aquário; adubo líquido à base de ferro, em pequena quantidade, também é bem vindo. Quando bem adaptada, reproduz-se facilmente por estolhos que se espalham sob o cascalho. Por produzir grande quantidade de folhas, um único exemplar é suficiente para produzir um belo efeito paisagístico, na porção média do aquário. (www.aquahobby.com, 07.2015)

 

Cabomba Caroliniana 

Apesar de ser uma planta muito comum entre os adeptos do aquarismo, a cabomba, na minha opinião, merece destaque por duas coisas: a facilidade de cultivá-la e sua beleza. Em poucos dias ela dobra de tamanho e para reproduzí-la basta replantar os caules podados. Não necessita de substrato fértil e nem de CO2 para se ter um desenvolvimento acelerado. É muito utilizada por criadores de peixes, pois seu volume abriga os alevinos com segurança. Por ser uma planta de metabolismo muito rápido, é muito útil também na inibição da proliferação de algas nos tanques plantados recém montados. Se cultivada sob forte iluminação, os intervalos entre um maço e outro ficam menores e novos ramos derivam do caule principal, o que torna essa planta ainda mais volumosa. A desvantagem desse tipo de planta é que suas folhas retém muitas partículas em suspensão e são facilmente tomadas por algas e caramujos. Ambos os problemas são fáceis de combater com peixes adequados e boa qualidade de água. (www.aquahobby.com, 07.2015)

 

IMG_5353Lilaeopsis Brasiliense (Gramínea) 

Integrante da família Apiaceae, que também reúne as Hydrocotyles. Encontra-se distribuída pelo Paraguai, Argentina e Sul e Sudeste do Brasil. Muito confundida com a Echinodorus tenellus, sendo também conhecida como Falsa-Tenellus. É uma planta de pequeno porte, perene, anfíbia, submersa ou emergente, ótima para formar densos “carpetes frontais” em aquários e paludários. Apesar da aparência, não é uma planta de roseta como a E. tenellus, e sim caulescente. Seus caules são rizomatosos subterrâneos, brancos, com nós enraizantes, de onde nascem folhas alternadas ou opostas, finas, lineares e eretas, sem recortes, de verde claro à bandeira, atingindo de 4 a 12 cm de comprimento por 1 a 3 mm de largura. Com iluminação intensa, temperatura moderada (15°C a 25°C) e substrato fino e fertilizado propaga-se rápido por estolhos subterrâneos (runners), surgindo 1 a 2 estolhos por semana. Floresce apenas quando emersa. Sob iluminação fraca a moderada apresenta folhas alongadas e mais afiladas. Não é muito exigente quanto a qualidade da água, sendo indiferente ao pH e dureza, podendo ser facilmente ser adaptada a águas salobras. A distinção entre a Gramínea e a Tenellus é fácil e simples: a E.tenellus é uma planta de roseta (todas as folhas e raízes partem de um ponto central), possuindo folhas quebradiças à dobradura e nervuras bem visíveis; a L. brasiliensis é uma planta de caule rizomatoso subterrâneo, apresentando 1 a 2 folhas por nó, possuindo folhas flexíveis e razoavelmente resistentes à dobradura e sem nervuras aparentes. (www.aquahobby.com, 07.2015)

 

Higrofilia Rio 

Planta que não requer grandes cuidados para se desenvolver bem. Com folhas muito grandes, Onde uma única muda ocupa um espaço razoável do aquário. Quando atinge a superfície e toma a sua forma emersa, com folhas mais escuras e duras. Ela chega o florescer, com pétalas violetas e um aroma agradável. Mas nesse caso ela acaba perdendo as folhas que estão dentro d’água, portanto, deve ser podada constantemente, antes de chegar na superfície se você não quiser que isso aconteça.

 

IMG_5355Lobelia Cardinalis (Lobélia) 

Delicada planta anfíbia da família Lobeliaceae, raramente encontrada nas lojas, talvez pela dificuldade de adaptação dos exemplares terrestres à vida submersa, onde tem crescimento lento, o que facilita o uso dessa planta em grupos de exemplares pequenos na parte médio-frontal do aquário. Exige muita luz, pH ligeiramente ácido e temperatura em torno dos 25ºC, além de substrato bem adubado (como exige a maioria das plantas anfíbias). As folhas são de forma elíptica, verde claras quando jovens e ligeiramente mais escuras na parte superior quando mais velhas, tendo então a face inferior violeta, principalmente se houver adubação à base de ferro. Multiplica-se por corte e repique dos caules, somente quando a planta atinge altura exagerada no aquário. Deve ser manuseada com cuidado. (www.aquahobby.com, 07.2015).

 

  1. cardinalis é bastante fácil de crescer. A iluminação deve ser, pelo menos, moderada, embora maior iluminação irá resultar em crescimento lusher mais compacta,. CO 2 injecção não é necessária, mas altamente recomendada para o crescimento vigoroso. Fertilização coluna de água é um grande fator em como esta grande planta pode finalmente começar. Superior nitrato de (10-20ppm), fosfato (1-2 ppm), e dosagem de micronutrientes irá resultar em mais rápido crescimento, mais ricas e ao maior número de rebentos laterais. Esta planta haste invulgar cresce para cima a um ritmo moderado, produzindo rebentos laterais a uma taxa que altamente dependente das condições de crescimento. Ele também tende a produzir muitas raízes brancas nos nós, que terão de ser escondida com poda cuidadosa. A poda deve ser feita pela cobertura e replantar as tops. Se uma rua desta planta for desejado, os topos deve ser cortados em intervalos progressivamente mais curtos. L. cardinalis tem sido muito utilizado em holandês aquários plantados nos chamados ruas Leiden por causa de sua taxa de crescimento moderado e altura regulável. Seu tamanho considerável ea textura da folha única fazem dele uma escolha excelente para o aquarista seria tentar criar um layout mais formal. (www.peixefauna.com)

 

IMG_5354Anubia Barteri Var. Glabra (Anubia Lanceolata)

É uma das maiores plantas de seu gênero. Com folhas largas e grandes, são plantas indicadas para iniciantes, devido ao seu fácil cultivo. É uma planta ideal para ser plantada na parte central e fundo de aquários grandes. É uma planta de crescimento lento, mas quando se menos espera, ela já esta desenvolvida. Elas preferem locais mais sombreados, com menos luz, onde ela pode mostrar todo a sua exuberância. (www.peixesdeaquario.com.br, 07.2015)

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