Preciso de Ajuda pra identificar essas plantas:
Mais umas fotos do processo do aquário.
E aqui fica um video
Como me faltou paciência para esperar as plantas crescerem, e o aquário estava com um surto de algas marrons, coloquei mais 15 mudas de cabomba e realoquei quase todas as outras plantas. o layout a meu ver ficou bem melhor.
Outro detalhe é que eu percebi que a Lilaeopsis estava amarelando então decidi injetar CO2 no aquário, e fiz uma garrafada com casco de extintor, mangueira de nebulizador e equipo de soro.
Como eu tive dificuldade em encontrar material sobre as plantas, vou fazer colocar aqui tudo que encontrei sobre cada uma delas.
A Microsorium ou Samambaia de Java é uma planta de características bastante diferentes da maioria das plantas aquáticas. Além de bonita, essa planta é pouco exigente e fácil de cultivar, podendo inclusive viver bem em aquários mal iluminados e sem nutrientes extras ou CO2. Também é uma planta ideal para colocar em aquários que contém peixes “cavocadores” e herbívoros, pois eles em geral não a molestam. Essa planta não deve ser enterrada no cascalho, mas sim amarrada a pedras e troncos, deixando as suas raízes soltas na água. Com o tempo as raízes aderem ao local onde a planta foi amarrada. Quando bem adaptada, ela reproduz com facilidade. A partir de uma única muda que eu achei em uma única loja uma única vez, hoje eu tenho mais de 30 mudas espalhadas por todos os meus aquários. A reprodução dela é um barato: as plantas “filhotes” nascem bem na ponta das folhas da planta mãe, e vão crescendo alí, agarrando-se a ela com as suas pequenas raízes. Com o tempo os filhotes crescem até o ponto em que se soltam da mãe e saem boiando por aí, até enroscarem em algum troco ou pedra. As raízes são bem peludas e agarram com facilidade. (www.aquahobby.com, 07.2015)
Valisnéria Saca Rolha
Planta aquática típica, a valisnéria espiralada é uma das espécies mais comuns. Porém, a variedade “saca-rolha” é mais rara nas lojas, talvez por ser um pouco mais exigente em relação à iluminação, que tem que ser intensa; do contrário, ela definha rapidamente. As folhas têm a mesma tonalidade e tamanho das da variedade tipo, diferenciando-se pelo formato exageradamente espiralado, e, em alguns casos, até deformado, das folhas em forma de fita, justificando em muito o apelido. A água deve ter a temperatura em torno dos 26 ºC e o pH próximo do neutro, aceitando bem pequenas variações, tanto para alcalino como para ácido. Sua atividade fotossintética é intensa, necessitando de injeção adicional de CO2, o que a faz excelente oxigenadora no aquário; adubo líquido à base de ferro, em pequena quantidade, também é bem vindo. Quando bem adaptada, reproduz-se facilmente por estolhos que se espalham sob o cascalho. Por produzir grande quantidade de folhas, um único exemplar é suficiente para produzir um belo efeito paisagístico, na porção média do aquário. (www.aquahobby.com, 07.2015)
Cabomba Caroliniana
Apesar de ser uma planta muito comum entre os adeptos do aquarismo, a cabomba, na minha opinião, merece destaque por duas coisas: a facilidade de cultivá-la e sua beleza. Em poucos dias ela dobra de tamanho e para reproduzí-la basta replantar os caules podados. Não necessita de substrato fértil e nem de CO2 para se ter um desenvolvimento acelerado. É muito utilizada por criadores de peixes, pois seu volume abriga os alevinos com segurança. Por ser uma planta de metabolismo muito rápido, é muito útil também na inibição da proliferação de algas nos tanques plantados recém montados. Se cultivada sob forte iluminação, os intervalos entre um maço e outro ficam menores e novos ramos derivam do caule principal, o que torna essa planta ainda mais volumosa. A desvantagem desse tipo de planta é que suas folhas retém muitas partículas em suspensão e são facilmente tomadas por algas e caramujos. Ambos os problemas são fáceis de combater com peixes adequados e boa qualidade de água. (www.aquahobby.com, 07.2015)
Lilaeopsis Brasiliense (Gramínea)
Integrante da família Apiaceae, que também reúne as Hydrocotyles. Encontra-se distribuída pelo Paraguai, Argentina e Sul e Sudeste do Brasil. Muito confundida com a Echinodorus tenellus, sendo também conhecida como Falsa-Tenellus. É uma planta de pequeno porte, perene, anfíbia, submersa ou emergente, ótima para formar densos “carpetes frontais” em aquários e paludários. Apesar da aparência, não é uma planta de roseta como a E. tenellus, e sim caulescente. Seus caules são rizomatosos subterrâneos, brancos, com nós enraizantes, de onde nascem folhas alternadas ou opostas, finas, lineares e eretas, sem recortes, de verde claro à bandeira, atingindo de 4 a 12 cm de comprimento por 1 a 3 mm de largura. Com iluminação intensa, temperatura moderada (15°C a 25°C) e substrato fino e fertilizado propaga-se rápido por estolhos subterrâneos (runners), surgindo 1 a 2 estolhos por semana. Floresce apenas quando emersa. Sob iluminação fraca a moderada apresenta folhas alongadas e mais afiladas. Não é muito exigente quanto a qualidade da água, sendo indiferente ao pH e dureza, podendo ser facilmente ser adaptada a águas salobras. A distinção entre a Gramínea e a Tenellus é fácil e simples: a E.tenellus é uma planta de roseta (todas as folhas e raízes partem de um ponto central), possuindo folhas quebradiças à dobradura e nervuras bem visíveis; a L. brasiliensis é uma planta de caule rizomatoso subterrâneo, apresentando 1 a 2 folhas por nó, possuindo folhas flexíveis e razoavelmente resistentes à dobradura e sem nervuras aparentes. (www.aquahobby.com, 07.2015)
Higrofilia Rio
Planta que não requer grandes cuidados para se desenvolver bem. Com folhas muito grandes, Onde uma única muda ocupa um espaço razoável do aquário. Quando atinge a superfície e toma a sua forma emersa, com folhas mais escuras e duras. Ela chega o florescer, com pétalas violetas e um aroma agradável. Mas nesse caso ela acaba perdendo as folhas que estão dentro d’água, portanto, deve ser podada constantemente, antes de chegar na superfície se você não quiser que isso aconteça.
Lobelia Cardinalis (Lobélia)
Delicada planta anfíbia da família Lobeliaceae, raramente encontrada nas lojas, talvez pela dificuldade de adaptação dos exemplares terrestres à vida submersa, onde tem crescimento lento, o que facilita o uso dessa planta em grupos de exemplares pequenos na parte médio-frontal do aquário. Exige muita luz, pH ligeiramente ácido e temperatura em torno dos 25ºC, além de substrato bem adubado (como exige a maioria das plantas anfíbias). As folhas são de forma elíptica, verde claras quando jovens e ligeiramente mais escuras na parte superior quando mais velhas, tendo então a face inferior violeta, principalmente se houver adubação à base de ferro. Multiplica-se por corte e repique dos caules, somente quando a planta atinge altura exagerada no aquário. Deve ser manuseada com cuidado. (www.aquahobby.com, 07.2015).
Anubia Barteri Var. Glabra (Anubia Lanceolata)
É uma das maiores plantas de seu gênero. Com folhas largas e grandes, são plantas indicadas para iniciantes, devido ao seu fácil cultivo. É uma planta ideal para ser plantada na parte central e fundo de aquários grandes. É uma planta de crescimento lento, mas quando se menos espera, ela já esta desenvolvida. Elas preferem locais mais sombreados, com menos luz, onde ela pode mostrar todo a sua exuberância. (www.peixesdeaquario.com.br, 07.2015)
O vidro é de 4mm com 60cm de comprimento, 30cm de largura e 40cm de altura, totalizando 72 litros brutos. tem um fundo plastificado pra esconder os canos do canister, detalhe que eu acho esse fundo muito colorido, da um aspecto horrível para o aquário.
Substrato: Foi colocado 2,5kg de substrato fértil Amazônia da Mbreda, e cascalho de rio, com granulometria fina. o substrato fértil formou uma camada de 1,5cm em media e o substrato inerte em alguns pontos 2 cm acima do fértil em outros pontos chegou a 5cm.
RockScape ou Hardscape : Utilizei alguns galhos que já estavam em outros aquários e alguma pedras amarelas que eu comprei em uma floricultura aqui paguei R$15,00 reais um pacote com umas 50 pedras mais ou menos.
Plantas: As mudas eu comprei na Flíper Aquários em Jaraguá do Sul.
1 Microsoriun, 1 Hogrofilia Rio, 1 Anubia Bar. Var Galbra (Anubia Laceolata), 1 Lobélia Cardinalis, 1 Lilaepsis brsiliense, 2 Valisneria Espiralada.
Iluminação: 1 lampada escamônica E27 branca de 20W com temperatura de Cor 6500k. (As lampadas especificas pra aquário custam em torno de R$95,00, o que eu achei muito caro, mas em consideração os aspecto do aquário com a lampada rosa fica muito melhor e pelo que o vendedor da loja me disse o crescimento das plantas tem muito mais resultado também. só que ele me mostrou um livro ondem dizia que a temperatura de cor para a fotossíntese fica entre 5000k e 8000k então essa lampada comum com 6500k está dentro do desejado)
Filtro: Canister Aleas AE1081, com 800l/h 2 gavetas, com fibra (Perlon) e cerâmica biológica, esse ficou sem fotos. mas quem tiver curiosidade clica aqui
Layout Final:
Ola Pessoal, decidi publicar o acompanhamento do aquário, devido a dificuldade que eu tive para encontrar informações sobre o desenvolvimento das plantas utilizadas.
Vamos considerar o processo como um experimento sobre o desenvolvimento de diversas plantas hidrofilas com iluminação comum (ou seja não são lampadas especificas para aquários).
Informações sobre o Aquário:
Plantas: